Aos 12 anos, Cínthia Rezende já era auxiliar da sua professora de aeróbica de alto impacto. Começou a se interessar pela dança, frequentando estúdios, buscando aulas de mestres, viajando para fazer cursos pelo país. Formou-se professora. Ao longo da trajetória dando aulas, viveu e vive momentos emocionantes. A mestre de pole dance diz que o principal de tudo é que a dança vem da alma, é muito mais que um exercício físico. Seus planos? “Dançar sempre. Aprender ensinando”. Leia a entrevista completa! (Claudia Pedreira)

Claudia Pedreira – Como se interessou pela atividade física, pela dança?
Cínthia Rezende – Aos 12 anos comecei a fazer aulas em academias aos 18, por iniciativa de um namorado, ele me levou ao primeiro studio de dança.
CP – Lembra como definiu que seria um profissional das áreas?
CR – Sim, minha vida foi sempre me levando a isso. Aos 12 anos, já era auxiliar de minha professora de aeróbica de alto impacto. Aos 15, já era professora dessa modalidade e, de lá pra cá, as coisas foram acontecendo, a formação, as viagens para Joinville e outros estados os estudos sempre incentivados pelos meus mestres.
CP – Na sua visão, o que é necessário para ensinar alunos que buscam o condicionamento físico e a dança?
CR – Principal de tudo: a dança vem da alma, é muito mais que um exercício físico. “A dança é a linguagem escondida da alma.”
Martha Graham
CP – O que o aluno precisa para aprender?
CR – Querer
CP – Destaque ações realizadas como mestre que te trazem emoção e/ou a certeza de ter escolhido a profissão certa
CR – Quando dei aula para crianças com Aids. Quando dei aula para uma creche. Quando vi a alegria de uma aluna com síndrome de down dar sua gargalhada gostosa, enquanto o pole girava. Quando uma aluna que era bailarina, mas tinha ficado um ano sem andar por uma doença e, através de tratamento, voltou a andar e se sentiu novamente uma bailarina na minha aula e logo após a minha aula me fez um depoimento privado que me fez muito feliz. Quando uma aluna saiu da depressão (acompanhada por psicólogos e médicos) decidiu entrar na minha aula e depois recebi escrito toda emoção que passei pra ela naquele dia q mudou a vida dela por completo. São vários momentos que a vida me mostra que escolhi a profissão certa.
CP – O que aprendeu com a fase de isolamento social e como reflete esta evolução em seus projetos? Como os alunos podem fazer aulas com você? (contatos)
CR – Mesmo isolada eu pude, de alguma maneira, levar a dança até as pessoas e também tive oportunidades de conhecer pessoas que talvez se não tivesse isolamento não teria o grande prazer de conhecer. Estou dando aula de pole dance e chair, no RV dança, e também dou aulas particulares.
CP – Comente sobre a concepção de projetos de aula que realiza. Quando e como foi criado, trajetória e fase atual, durante a pandemia, com adaptações. Pelo olhar de professor, destaque a importância da ação.
CR – Com a pandemia tive que criar métodos mais leves, onde meu objetivo nao era só ensinar mas também levar leveza e alegria de estarmos juntas, mesmo que ligadas à internet. As aulas foram elaboradas em cima de dinâmicas de alto conhecimento e de olhar o outro de uma maneira de amorosidade
CP – Quais são os seus planos próximos?
CR – Dançar sempre. Aprender ensinando.

entrou para o pole em 2000. Instrutora: Érika Thompson. Cursos com Sérgia Louise, Maddie, Gigi Otave e outros. @clrezende +557191734393

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